segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Estaria a suposta Nova Ordem Mundial sofrendo um revés com a crise na zona do euro?

A diferença de natureza entre povo e território nacional é consagrada pela doutrina do “Iluminismo” no plano das ideias. Povo e suas nações podem se tornar mais lúcidos ao reconhecerem a importância do livre pensamento na formação de uma Nova Ordem Mundial. E o que sugere ser a Nova Ordem Mundial (“Novus Ordo Seclorum”)? Muitos acreditam que ela sugere vir a ser um sistema de administração mundial, cujo propósito é o de ter o controle das populações e suas nações. E sob um único governo mundial e sistema monetário.
Liberdade pessoal, direitos, responsabilidades individuais, liberdade de expressão, religiosa, a propriedade privada e os negócios, inclusive o desenvolvimento da personalidade, estão todos no seu bojo prontos para ser engolidos (restringidos).
Existem correntes que acreditam que o modelo hoje da União Européia foi gestado por inspiração oriunda daquela doutrina.
            Já há muito tempo atrás AB Lincoln teria dito que o poder monetário explora a nação nos tempos de paz, conspirando contra ela nas épocas de adversidade.
            A crise vivenciada no momento pela Europa deriva dessa assertiva. Sem dúvida o modelo da União Européia foi concebido se espelhando nessa conspiração. Os teóricos da conspiração são de opinião que a Nova Ordem Mundial é encontrada por toda a sociedade, permeando e influenciando todas as camadas do governo, dos negócios e das finanças. E há quem afirme que esse modelo é um objeto legítimo e meritório. Modelo que sugere abarcar muitas coisas, inclusive sociedades secretas e conluios, a manipulação e o controle do governo, organizações bancárias e financeiras, linhagens de família, casas reais, dinastias, grupos que influenciam as diretivas das organizações e praticamente tudo o mais.
Cabe-nos descobrir se de fato procedem tais afirmações, a considerar que, caso sejam verdades, então todas as ONGs, movimentos religiosos, instituições financeiras, governos, movimentos políticos e grupos de serviços de informações estarão subjugados de modo incrementes.
Se os mercados (financeiro/político/econômico) são hoje regidos por uma trama brilhante e manipuladora orquestrada pela suposta Nova Ordem Mundial, então, não tenhamos dúvidas de que a mesma incorpora o espírito da unificação. Sem dúvida! A idéia por trás dela é outro conceito irresistível para os teóricos da conspiração e escritores com uma disposição paranóica para explorar. Porém, não duvidemos do fato de que esta sua propositura venha a não se estabelecer como real. Exemplo? Basta que foquemos o problema grave que o mundo assiste sob o tema “crise na zona do euro”.  Quer mais? O movimento das passeatas começado na Walt Street e que já se encontra orquestrado no velho mundo, cuja bandeira levantada é aquela que condena o universo de 1% (um por cento) dos mais ricos em detrimento dos 99% (noventa e nove por centos) mais pobres. Bate pesado na tecla da reclamada “exploração”. Condena a autocracia, os banqueiros, o sistema financeiro e todas as grandes corporações que se aviltam a obter o monopólio mercantil do mundo. Tal movimento acredita que a hora é agora para se erradicar o poder monetário, se empenhando numa luta de restrição do seu reino. Quer que o poder verdadeiramente democrático seja restabelecido, desmontando a influência do preconceito das pessoas até que aconteça de fato a tão sonhada divisão da riqueza, porque ora ela está agregada nas mãos de poucos, dando às costas àqueles que vivenciam uma falsa democracia.    
A solidez das políticas nacionais deve se escorar no cuidado que devem dar aos assuntos domésticos de cada nação. Mais Investimento na Educação, Infraestrutura, Competitividade, e com o esforço Fiscal atrelado ao PIB que não pode se sujeitar às despesas maiores do que as suas receitas.   
É concebível crermos que a suposta Nova Ordem Mundial sofre revés ILLUMINATI?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ANTIMATÉRIA

O Zé elétrico volta aqui detonando com a antimatéria.
            A matéria e a antimatéria foram encontradas em quantidades iguais nos primeiros estágios da criação do universo.
Matéria é tudo aquilo que nos é de concreto. Apresenta-se em forma de corpo, massa e volume. Pode ser leve ou pesada, e é formada por átomos, elétrons, prótons, nêutrons e muitas partículas ainda menores chamadas de partículas subatômicas.
Toda partícula subatômica possuí uma “antipartícula” correspondente, tendo a mesma massa de uma determinada partícula, porém, com propriedades elétricas ou magnéticas opostas. Por exemplo: um próton positivamente carregado terá um próton de antimatéria negativamente carregado como a sua variante.
Pronto! Está aí o tema desse artigo: a ANTIMATÉRIA.
Fácil, não? Portanto, se liguem: Matéria e Antimatéria são antagônicas (contrárias), ou seja, são opostas (ação e reação).
No momento, ainda não podemos utilizar da energia que jaz no interior da antimatéria.
O homem vem, há tempos, explorando a energia das matérias. Por exemplo: a energia hidráulica deriva dos reservatórios e represas d’água. A matéria água, ali represada, quietinha, está com sua energia no modo potencial. Quando as comportas são abertas, então, ela troca esta sua energia potencial para a energia de modo cinética (velocidade). Sai arrancando tudo à sua frente. Se domada, ou orientada para uma finalidade, passando por dutos ou canais, pode produzir o que se espera dela.
Assim também acontece com certos minerais como o urânio, tório, césio e etc. Deles são exploradas suas energias já conhecidas no nosso meio nuclear.
A produção de matéria e antimatéria pode ser conseguida através de liberações de quantidades fenomenais de energia oriundas de colisões entre prótons. Por um acelerador de partículas na velocidade da luz, tais colisões, ocorridas simultaneamente em direções opostas ao redor de um anel de magnetos enterrados profundamente em um túnel com cerca de 26,5 quilômetros de extensão,  liberam uma mega energia que pode propiciar esta produção. 
Matéria se deparando com qualquer antimatéria criada em laboratório, ao se colidirem, ambas se aniquilam. Autodestroem-se.
A energia da antimatéria é tese para cientistas desenvolverem em seus estudos de propulsão para naves voltadas às longínquas viagens interestelares. Coisa para o futuro. Hoje ela ainda é uma ficção, a considerar que não pode ser controlada, portanto, não aproveitada. O receio que se tem dela está no medo já incutido na mente humana de que ela é um dispositivo para a destruição perversa ou como um sistema de propulsão.
Embora a ciência ache complexo o desenvolvimento deste estudo, todavia, o que impede a produção da antimatéria são os exorbitantes e estratosféricos custos financeiros desse trabalho.
O máximo que se conseguiu até agora foi a criação de um “antiátomo” pelo CERN (Conseil Européen pour La Recherche Nucléare), Meca para os físicos, na Suíça. Trata-se de um núcleo com um antipróton mais um antielétron, cuja proeza foi reconhecida pelos anais da ciência.
A antimatéria é estudada na física quântica que trata de descrever certos tipos de partículas subatômicas. Descrever o comportamento dos elétrons, na verdade, requer a existência de outro tipo de partícula, com a mesma massa do elétron, mas, com uma carga positiva em vez de negativa. Essas partículas foram batizadas de “pósitrons”, e, assim, nasceu a teoria da antimatéria.
A antimatéria é altamente instável e não ocorre na Terra de um modo natural. Existem dados que indicam nuvens de sua existência no centro da galáxia, daí se acreditar que nela está a chave que provará de vez por todas como o universo foi criado. 

sábado, 3 de dezembro de 2011

ZÉ ELÉTRICO

A exemplo do Zé gotinha na campanha nacional de vacinação do ministério da saúde, o Zé elétrico é um ícone da informação nuclear criado pela Eletrobrás.
Nas usinas nucleares o Zé elétrico não trata de ficção, e, sim, de fissão nuclear. De modo claro e simples, explica que a fissão nuclear é um processo artificial que permite acelerar a liberação de grandes quantidades de energia liberada por certos minerais radioativos instáveis. Processo este muito perigoso, e que requer medidas drásticas de segurança junto ao seu manuseio. Daí o grande mistério que reveste o estudo, o processamento e a produção de qualquer bem nuclear.
Sabedor da falta de entendimento do público que enxerga a radiação como algo extremamente misterioso, complicado e pouco entendido, o Zé elétrico se serve desse espaço para tentar esclarecer o que pesa de dúvida em termos de perigos sobre a radioatividade. Diz ele aqui que a radioatividade nada mais é do que um fenômeno de emissão de partículas depreendidas de elementos minerais radioativos instáveis (como o Tório e o Urânio). Tais elementos devem ser trabalhados com muita responsabilidade, pois, assim que deixarem de ser úteis, seus elementos químicos radioativos podem contaminar seus operadores, o local (ambiente) e a biosfera. Este lixo atômico, ou residual, é formado por substâncias nocivas que deixaram de ter utilidade .
Por achar que o assunto é complicado, aqui o Zé elétrico se abstém de falar sobre os raios gama, nêutrons, elétrons e partículas alfa que são o grande risco e perigo provenientes da radiação. Deixa claro afirmando que os técnicos da Eletronuclear não são uns aventureiros que se arriscam de modo irresponsável na tratativa deste assunto que é muito sério. Eles não podem falhar. Suas famílias moram em vilas coladas naquele complexo, assim como no seu entorno há um bairro do tamanho de uma cidade que é o Parque Mambucaba (ex-Perequê). Quem é que deseja ter câncer ou doenças graves provenientes do trabalho com radioatividade? Ninguém! É claro! Então, a segurança começa, continua e persiste no dia a dia daqueles técnicos que velam por si próprios, suas famílias e a sociedade em geral. Eles não descartam da possibilidade de perigos que aparentemente inexistem em resíduos contaminados por baixa toxidade como estopas, tecidos, sapatilhas, macacões, luvas descartadas, gorros, resinas e elementos de água usada no circuito de resfriamento do reator. Para tudo, eles dedicam uma atenção esmerada. Praticam cuidados extremos, pois, estes resíduos aparentemente considerados de baixa, todavia, podem conter altíssima toxidade, como por exemplo, os isótopos que emitem radiação alfa. Teor de radioisótopos que emitem radiação alfa é aquele determinado pela ocorrência de produtos radioativos. Todo radioisótopo tem uma meia (1/2) vida, ou seja, o tempo (T1/2) necessário para perder metade de sua radioatividade.  Esta radiação, dada a sua velocidade, é muito nociva ao homem e ao seu ambiente, tendo de ser contida ou isolada da biosfera por muito tempo, como é o caso do elemento estrôncio 90.
A fissão nuclear é perigosa por oferecer o risco de radioatividade proveniente de todo material ou substância com elementos químicos radioativos. A radioatividade desse material ou substância diminui com o tempo, porém, tal tempo pode ser o de milhares de anos.
Como foi afirmada, a fissão é um processo artificial que permite acelerar a liberação de grandes quantidades da energia liberada dos elementos minerais instáveis. Dela, para a fusão nuclear, há uma grande diferença, pois, se a primeira é um processo artificial já em uso, a segunda pode ser considerada ainda como ficção, porque ainda não é uma tecnologia viável.
A fusão (passagem do sólido p/o líquido) nuclear é, em tese, um processo menos perigoso do que a fissão.  O risco da fusão de uma peça radioativa reside no fato da possibilidade de  que partículas radioativas cheguem à atmosfera.
Na fusão nuclear, os núcleos de vários átomos de hidrogênio se fundem, e a liberação de energia é feita sem radiação.
O Zé elétrico dá uma parada por aqui. Mas ele promete voltar com outros esclarecimentos de fácil entendimento.

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