O Zé elétrico volta aqui detonando com a antimatéria.
A
matéria e a antimatéria foram encontradas em quantidades iguais nos primeiros
estágios da criação do universo.
Matéria é tudo
aquilo que nos é de concreto. Apresenta-se em forma de corpo, massa e volume.
Pode ser leve ou pesada, e é formada por átomos, elétrons, prótons, nêutrons e
muitas partículas ainda menores chamadas de partículas subatômicas.
Toda partícula
subatômica possuí uma “antipartícula” correspondente, tendo a mesma massa de
uma determinada partícula, porém, com propriedades elétricas ou magnéticas
opostas. Por exemplo: um próton
positivamente carregado terá um próton de antimatéria negativamente carregado
como a sua variante.
Pronto! Está
aí o tema desse artigo: a
ANTIMATÉRIA.
Fácil, não? Portanto,
se liguem: Matéria e Antimatéria são
antagônicas (contrárias), ou seja, são opostas (ação e reação).
No momento,
ainda não podemos utilizar da energia que jaz no interior da antimatéria.
O homem vem,
há tempos, explorando a energia das matérias. Por exemplo: a energia hidráulica
deriva dos reservatórios e represas d’água. A matéria água, ali represada, quietinha,
está com sua energia no modo potencial. Quando as comportas são abertas, então,
ela troca esta sua energia potencial para a energia de modo cinética
(velocidade). Sai arrancando tudo à sua frente. Se domada, ou orientada para uma
finalidade, passando por dutos ou canais, pode produzir o que se espera dela.
Assim também acontece
com certos minerais como o urânio, tório, césio e etc. Deles são exploradas
suas energias já conhecidas no nosso meio nuclear.
A produção de
matéria e antimatéria pode ser conseguida através de liberações de quantidades
fenomenais de energia oriundas de colisões entre prótons. Por um acelerador de
partículas na velocidade da luz, tais colisões, ocorridas simultaneamente em
direções opostas ao redor de um anel de magnetos enterrados profundamente em um
túnel com cerca de 26,5
quilômetros de extensão,
liberam uma mega energia que pode propiciar esta produção.
Matéria se
deparando com qualquer antimatéria criada em laboratório, ao se colidirem,
ambas se aniquilam. Autodestroem-se.
A energia da
antimatéria é tese para cientistas desenvolverem em seus estudos de propulsão para
naves voltadas às longínquas viagens interestelares. Coisa para o futuro. Hoje
ela ainda é uma ficção, a considerar que não pode ser controlada, portanto, não
aproveitada. O receio que se tem dela está no medo já incutido na mente humana
de que ela é um dispositivo para a destruição perversa ou como um sistema de
propulsão.
Embora a ciência
ache complexo o desenvolvimento deste estudo, todavia, o que impede a produção
da antimatéria são os exorbitantes e estratosféricos custos financeiros desse
trabalho.
O máximo que
se conseguiu até agora foi a criação de um “antiátomo” pelo CERN (Conseil
Européen pour La Recherche Nucléare ),
Meca para os físicos, na Suíça. Trata-se de um núcleo com um antipróton mais um
antielétron, cuja proeza foi reconhecida pelos anais da ciência.
A antimatéria
é estudada na física quântica que trata de descrever certos tipos de partículas
subatômicas. Descrever o comportamento dos elétrons, na verdade, requer a
existência de outro tipo de partícula, com a mesma massa do elétron, mas, com
uma carga positiva em vez de negativa. Essas partículas foram batizadas de
“pósitrons”, e, assim, nasceu a teoria da antimatéria.
A antimatéria
é altamente instável e não ocorre na Terra de um modo natural. Existem dados
que indicam nuvens de sua existência no centro da galáxia, daí se acreditar que
nela está a chave que provará de vez por todas como o universo foi criado.
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