quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ANTIMATÉRIA

O Zé elétrico volta aqui detonando com a antimatéria.

            A matéria e a antimatéria foram encontradas em quantidades iguais nos primeiros estágios da criação do universo.
Matéria é tudo aquilo que nos é de concreto. Apresenta-se em forma de corpo, massa e volume. Pode ser leve ou pesada, e é formada por átomos, elétrons, prótons, nêutrons e muitas partículas ainda menores chamadas de partículas subatômicas.
Toda partícula subatômica possuí uma “antipartícula” correspondente, tendo a mesma massa de uma determinada partícula, porém, com propriedades elétricas ou magnéticas opostas. Por exemplo: um próton positivamente carregado terá um próton de antimatéria negativamente carregado como a sua variante.
Pronto! Está aí o tema desse artigo: a ANTIMATÉRIA.
Fácil, não? Portanto, se liguem: Matéria e Antimatéria são antagônicas (contrárias), ou seja, são opostas (ação e reação).
No momento, ainda não podemos utilizar da energia que jaz no interior da antimatéria.
O homem vem, há tempos, explorando a energia das matérias. Por exemplo: a energia hidráulica deriva dos reservatórios e represas d’água. A matéria água, ali represada, quietinha, está com sua energia no modo potencial. Quando as comportas são abertas, então, ela troca esta sua energia potencial para a energia de modo cinética (velocidade). Sai arrancando tudo à sua frente. Se domada, ou orientada para uma finalidade, passando por dutos ou canais, pode produzir o que se espera dela.
Assim também acontece com certos minerais como o urânio, tório, césio e etc. Deles são exploradas suas energias já conhecidas no nosso meio nuclear.
A produção de matéria e antimatéria pode ser conseguida através de liberações de quantidades fenomenais de energia oriundas de colisões entre prótons. Por um acelerador de partículas na velocidade da luz, tais colisões, ocorridas simultaneamente em direções opostas ao redor de um anel de magnetos enterrados profundamente em um túnel com cerca de 26,5 quilômetros de extensão,  liberam uma mega energia que pode propiciar esta produção. 
Matéria se deparando com qualquer antimatéria criada em laboratório, ao se colidirem, ambas se aniquilam. Autodestroem-se.
A energia da antimatéria é tese para cientistas desenvolverem em seus estudos de propulsão para naves voltadas às longínquas viagens interestelares. Coisa para o futuro. Hoje ela ainda é uma ficção, a considerar que não pode ser controlada, portanto, não aproveitada. O receio que se tem dela está no medo já incutido na mente humana de que ela é um dispositivo para a destruição perversa ou como um sistema de propulsão.
Embora a ciência ache complexo o desenvolvimento deste estudo, todavia, o que impede a produção da antimatéria são os exorbitantes e estratosféricos custos financeiros desse trabalho.
O máximo que se conseguiu até agora foi a criação de um “antiátomo” pelo CERN (Conseil Européen pour La Recherche Nucléare), Meca para os físicos, na Suíça. Trata-se de um núcleo com um antipróton mais um antielétron, cuja proeza foi reconhecida pelos anais da ciência.
A antimatéria é estudada na física quântica que trata de descrever certos tipos de partículas subatômicas. Descrever o comportamento dos elétrons, na verdade, requer a existência de outro tipo de partícula, com a mesma massa do elétron, mas, com uma carga positiva em vez de negativa. Essas partículas foram batizadas de “pósitrons”, e, assim, nasceu a teoria da antimatéria.
A antimatéria é altamente instável e não ocorre na Terra de um modo natural. Existem dados que indicam nuvens de sua existência no centro da galáxia, daí se acreditar que nela está a chave que provará de vez por todas como o universo foi criado. 

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Powerade Coupons